Compositor: Pedro Henrique Marinho Nascimento
Essas luzes
Nan-nan-nan
E essas luzes da cidade
Me fazem ser como eu não sou
Mesmo com brilho tem maldade
Me escondo nas sombras do que traz dor
No meio de adversidades
Minha euforia me faz perceber
Em quem é simples, raridade
E o que é real, nem sempre posso ver
Cego pelas luzes, coração às vezes grita
Minha voz até palpita, medo ou seria enredo que criei?
Não sei, mas nem sempre o que brilha é luz, e
Nem sempre o que te seduz, te leva ao topo
Tirei de lição, então disse não
Destilou veneno, disso tudo eu já provei
Agora não faz efeito, tô imune, eu te avisei
É, pose de moço bondoso
Mas a alma é banhada em esgoto, é
Me fez duvidar do que eu sou, tô munido
De mente aberta, desejo o bem, bem longe de mim
Pois eu não vou parar, meu som vai tocar
Então essas luzes não vão mais cegar
E assim vou cantar
(Não vão me parar)
E essas luzes da cidade
Me fazem ser como eu não sou
Mesmo com brilho tem maldade
Me escondo nas sombras do que traz dor
No meio de adversidades
Minha euforia me faz perceber
Em quem é simples, raridade
E o que é real, nem sempre posso ver
Sociáveis, mas tão presos, todos no mesmo lamento
Sigam todos esse ritmo, é o que diz o algoritmo
O jogo da vida é mortal, essas luzes sempre fazem mal
Tento respirar, para analisar
A ansiedade de um amanhã que ainda vai chegar
Mas que a minha mente não quer me fazer esperar
Flashes fragmentam o tempo
Sempre lembrando momentos que enterrei
Não sei, incerteza vira eternidade dentro do meu ser
Ecoando que sou incompleto
Mas grito de volta que posso ser tudo o que eu quiser
Essas luzes não vão me cegar
Essas luzes não vão me parar
(Essas luzes não vão me parar)
E essas luzes da cidade
Me fazem ser como eu não sou
Mesmo com brilho tem maldade
Me escondo nas sombras do que traz dor
No meio de adversidades
Minha euforia me faz perceber
Em quem é simples, raridade
E o que é real, nem sempre posso ver